Votuporanga registra, até o momento, 93 casos de caxumba em 2017. Os dados são da Secretaria Municipal da Saúde, que detalha: 33 em janeiro, 34 em fevereiro e 26 nos primeiros 16 dias de março. O número chega a ser mais alarmante se for levada em consideração a quantidade diagnosticada em 2016: no ano todo, foram contabilizados 90 casos, porém, nenhum deles registrados nos meses de janeiro, fevereiro e março.
A caxumba é uma infecção viral que afeta as glândulas parótidas, um dos três pares de glândulas que produzem saliva. As parótidas estão situadas entre suas orelhas e à frente delas.
A doença é comum em crianças, mas também pode afetar os adultos, ocorrendo em uma ou nas duas glândulas. “Este agravo é altamente contagioso e transmitido facilmente pelo ar e pelo contato direto com as secreções das vias aéreas da pessoa infectada”, explica a enfermeira responsável pelo setor de imunização da Secretaria da Saúde, Danieli Fortilli.
A vacina tríplice viral é produzida por Bio-Manguinhos.
Imagem: Bernardo Portella - Ascom / Bio-Manguinhos
Para evitar o contágio da caxumba é necessária a vacinação através da tríplice viral, que protege contra a caxumba, rubéola e sarampo. A vacina é disponibilizada gratuitamente pela rede pública de saúde e consta do calendário de rotina de vacinação.
Cabe lembrar que, este ano, o esquema completo da vacina sofreu alterações; duas doses para pessoas de 12 meses de vida até os 29 anos e dose única para a faixa etária dos 30 aos 49 anos. “A inclusão dos adultos neste novo esquema se deve a uma lacuna vacinal neste público e a ocorrência de surtos de caxumba nos últimos anos”, esclarece Danieli.
Nos casos de suspeitas dessas doenças procurar por atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA-24 horas), no Hospital “Fortunata Germano Pozzobon”, na zona norte, ou na unidade de saúde mais próxima.
Fonte: Fernanda Ribeiro Ishikawa / Diário de Votuporanga
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