Em 27 de janeiro, Bio-Manguinhos alcançou a marca de 1 milhão de laudos gerados na plataforma Biolaudo, que consolida as amostras de diagnóstico para COVID-19 nas Centrais Analíticas instituídas pelo Instiututo desde o ano passado, em colaboração ao trabalho dos laboratórios centrais (Lacens) dos estados. De acordo com Marcelo Corrêa de Castro, da Divisão de Tecnologia da Informação de Bio-Manguinhos, a marca - que consolida números do Instituto tanto no Rio de Janeiro quanto no Ceará, naquela data a marca de 1 milhão de amostras já estavam interfaceadas com o sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL).
"Em 18 de fevereiro o número já era de 1.258.664 amostras, em trabalho que envolveu não apenas a Ditin como também o Laboratório de Tecnologia Diagnóstica (Lated) e a Divisão de Atendimento ao Cliente e Pós-marketing (Diacm) de bio-Manguinhos", ressaltou.
Usuária do Biolaudo nas Centrais Analíticas, Camila Guindalini, da Vice-Presidência de Produção e Inovação em Saúde (VPPIS) da Fiocruz, afirmou que com a automação, as centrais puderam ganhar escalabilidade no processamento, rastreabilidade das amostras, e maior segurança na liberação dos resultados. "A integração e rápida resposta da equipe do Biolaudos permitiu que adaptações urgentes relacionadas às mudanças de processos e aos desafios impostos pelo contexto da pandemia fossem realizadas de maneira eficiente, garantindo que as Centrais mantivessem seu funcionamento pleno em diversas situações", comentou.
De acordo com ela, o maior desafio foi "garantir a uniformidade dos processos frente à dificuldade de padronização no cadastro e envio das amostras por parte dos requisitantes, além do interfaceamento com o sistema GAL".
Por fim, Camila relata que "o processamento em larga escala, chegando a mais de 11.000 amostras/dia não teria sido possível sem a implementação do Biolaudo".
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Jornalista: Paulo Schueler. Imagem: Bernardo Portella