A imunização dos brasileiros é o que move tanto Bio-Manguinhos quanto a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), cujo Conselho Consultivo esteve em visita ao Instituto para conhecer mais de perto a sua atuação e estreitar as relações. Cerca de 25 pessoas foram recebidas no auditório do Pavilhão Rocha Lima pela Diretoria de Bio, onde assistiram a uma apresentação do diretor Artur Couto. Segundo o presidente da SBIm, Renato de Ávila Kfouri, outros laboratórios públicos já foram visitados com o mesmo propósito.
Artur comentou que a aproximação com as organizações tidas como “sociedades” é parte da política do Instituto. “Temos tido oportunidade de conversar com diferentes sociedades e essa aproximação é sempre bem-vinda para terem clareza do nosso trabalho, já que possuímos três linhas de produtos (vacinas, biofármacos e reativos para diagnóstico)”, disse o diretor.
Artur Couto apresenta o trabalho desenvolvido pelo Instituto - Imagem: Ascom/Bio-Manguinhos
Ao apresentar o trabalho desenvolvido por Bio, Artur apontou o Programa Nacional de Imunizações (PNI) como o grande indutor do crescimento da unidade. “Pelo menos 56% da demanda nacional por vacinas é fornecida por nós”, pontuou. Na esteira desse crescimento e do papel estratégico que Bio exerce no Sistema Único de Saúde (SUS), ele explicou por que a unidade busca a mudança de modelo jurídico para empresa pública, necessária para dar flexibilidade aos altos investimentos que vêm sendo feitos para atender aos programas de saúde pública.
Após a apresentação, foram respondidas algumas perguntas dos membros da SBIm. Em seguida, o grupo visitou o Complexo Tecnológico de Vacinas (CTV) e o Castelo Fiocruz. A Sociedade conta com 1.300 sócios e é representada nacionalmente por sete regionais: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Espírito Santo, Paraná, Minas Gerais e Paraíba.
Jornalistas: Rodrigo Pereira
