O texto defende intensos esforços de pesquisa, com abordagens interdisciplinares e transdisciplinares, para enfrentar os desafios crescentes do desenvolvimento sustentável global, dos quais são destacados: crescimento populacional, mudanças climáticas, catástrofes, escassez de energia e água, concentrações urbanas em crescimento, epidemias, desigualdade social e pobreza.
É frisado o imperativo de repensar as iniciativas científicas e a cooperação em face da atual desigualdade no acesso a conhecimento, recursos naturais e serviços sociais entre outros itens. “Isso implica a construção de um novo paradigma de desenvolvimento, que combina a possibilidade de desenvolvimento social e econômico regional com a conservação da natureza e da cultura dos povos indígenas”, concluem os participantesdo fórum.
O conteúdo reafirma conclusão do documento The Future We Want (“O futuro que queremos”, resultado da conferência Rio+20), de que “erradicar a pobreza é o maior desafio global que o mundo enfrenta hoje, e um requisito indispensável para o desenvolvimento sustentável”.
Segundo a declaração, os cientistas são eticamente responsáveis, de forma individual e coletiva, pelo avanço da ciência e pelo uso de seus benefícios para a sociedade. Além disso, é urgente o diálogo com o público geral para o desenvolvimento de investigações em áreas com implicações morais e éticas.
Fonte: Pedro Biondi – Assessoria de Comunicação do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação