De 15 a 17 de maio, será realizado o I Congresso Paraense de Pediatria juntamente com o I Congresso Paraense de Emergências Pediátricas, em Belém (PA). O tema principal será "O crescer e o desenvolver da criança que vai viver 100 anos". Na tarde do dia 16, o diretor de Bio-Manguinhos, Artur Couto, falará sobre inovação tecnológica na mesa redonda “Política de inovação no país e pesquisa clínica”.
Ao final do dia, ele participará do debate “Momento político, científico e cultural” juntamente com o presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria, Eduardo Vaz, e o secretário de Estado de Saúde Pública, Hélio Franco.
Dentro de sua apresentação, o diretor falará sobre o aumento do fomento à pesquisa pelo governo federal. De 2000 a 2011, foi investido R$ 1,23 bilhão. Apenas em 2012 foram R$ 389 milhões, e de 2012 a 2015 o valor vai para R$ 1,65 bilhão. Outros pontos a serem abordados são estratégia tecnológica, pesquisa e desenvolvimento de vacinas, novos desafios e o ciclo de inovação do Instituto.
O tema será "O crescer e o desenvolver da criança que vai viver 100 anos"
Curso pré-congresso
Como parte das atividades pré-congresso, serão realizados cursos de capacitação com a temática central do evento. Duas colaboradoras da Assessoria Clínica, Eliane Matos dos Santos e Mayra Martho de Oliveira, ministrarão, cada uma, um workshop. Eliane ministrará o curso “Imunizações”, enquanto Mayra falará sobre “Rede de Frio”.
Eliane, que também é membro do Comitê Técnico Assessor de Imunizações da Secretaria Estadual de Saúde do Rio, fará uma apresentação sobre interação vacinal. A especialista destacará quais vacinas podem ser administradas simultaneamente, as que devem ser administradas com intervalo e o motivo, as causas das interações e suas consequências.
Mayra é responsável também pela Rede de Frio e Logística dos produtos investigacionais e integrante da diretoria da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Ela ressaltará a importância da manutenção da temperatura da vacina durante todo o processo, do momento de sua fabricação até ser administrada no paciente; e os riscos envolvidos ao desrespeitar essa orientação.
Jornalista: Gabriella Ponte