Além disso, a enviada especial das Nações Unidas (ONU) para o Haiti, Sandra Honoré, foi ao Conselho de Segurança, em Nova York, e afirmou que o impacto do furacão na saúde dos haitianos não pode ser "subestimado". A já frágil rede de saneamento básico e abastecimento do país foi duramente castigada por Matthew, resultando em escassez de água potável e elevadas taxas de infecção por doenças diarreicas. "Incluindo - mas não exclusivamente - cólera", acrescentou Honoré.
De acordo com ela, centenas de casos suspeitos foram reportados, e já ocorreram as primeiras mortes por cólera após a passagem do furacão. O Haiti enfrenta uma epidemia da doença desde outubro de 2010, contabilizando até o momento cerca de 800 mil casos e mais de 9 mil vítimas fatais.
Fonte: Agência Ansa