De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a COVID-19 teve um impacto abrangente em todas as áreas da sociedade, levando a retrocessos nos ganhos em saúde e nos esforços para alcançar a cobertura universal de saúde (UHC, na sigla em inglês). A instituição relata que o desvio de recursos dos sistemas de saúde para atender aos cuidados com a COVID-19 "levou a uma interrupção prolongada dos serviços essenciais de saúde, gerando desafios adicionais e sem precedentes em muitos países".
Para a OMS, "o mundo não aprendeu com as epidemias anteriores" e há necessidade de os países aproveitarem todas as oportunidades para reconstruirem seus sistemas de saúde "de maneira sustentável, mais equitativa e mais próxima das comunidades". “A pandemia foi um retrocesso significativo em nossos esforços para apoiar os Estados-Membros no progresso em direção à cobertura universal de saúde”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Diante disto, o organismo acaba de publicar documento sobre a construção da resiliência dos sistemas de saúde em relação à cobertura universal de saúde "para reforçar a necessidade urgente de renovação e intensificação dos compromissos nacionais e global para tornar os países mais bem preparados e os sistemas de saúde resilientes". O material abrange:
Funções essenciais de saúde pública que melhoram, promovem, protegem e restauram a saúde de todas as pessoas;
A construção de sólida atenção primária à saúde;
Gestão de todos os riscos de emergência; e
O engajamento de toda a sociedade.
Jornalista: Paulo Schueler. Imagem: Rawpixel, Freepik.